sexta-feira, junho 18, 2004

MANIFESTO POR UMA ANTY-YZKRYTA: Enquanto houver gramática ainda

INTRODUÇÃO


Como premissa básica partimos da afirmação de Antonin Artaud: “toda a escrita é porcaria”. O manifesto anti-escrita (in)surge com um único intuito – claro e (in)distinto. Afastado de qualquer moralismo. O objetivo do presente manifesto, tendo em vista os objetivos de todos os outros manifestos já escritos é um não-objetivo. Não quer ele por ordem no caos, longe, muito longe disto. Queremos com este singelo e arrogante manifesto apenas acrescentar um pouco mais de caos no já desordenado e depressivo sistema de linguagem gramatical. Junto a este humilde e ingênuo não-objetivo escarramos teoricamente na face branca e limpa dos moralistas e normatizadores estúpidos. Abaixo a opressão gramatical! Abaixo a ditadura da norma culta! O Esculhambo Geral penetrou na fala e na escrita, com a força devastadora de um estupro. Os danos e confusões que causaremos com a nossa anti-escrita serão irreversíveis para a história da lingüística acadêmica.


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Eu assino embaixo. Uso o português e o não-português da forma que bem entender. E tenho dito!

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